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quinta-feira, 9 de setembro de 2010 Post By: Lilah

Casos, Acasos e a Questão da Escolha



Há quem acredite em destino. Que a vida está escrita em algum livro místico e cabe a nós somente seguir por linhas que algo, ou alguém, traçou um dia, muito antes de nós nascermos. Há quem acredite em acaso. Que tudo que vivemos é fruto do caos, de conjunções fortuitas de acontecimentos. Há quem defenda que nada escolhemos e seguimos como pouco mais que marionetes na vida...e a quem diga que tudo é só sorte ou azar.


Eu acredito em destino. Mas não aquele escrito em livros ou na palma da mão. Talvez destino nem seja a palavra certa. Acredito que a todo momento somos levados... pelo acaso se você quiser, por um poder superior se você acreditar...levados a uma escolha. Somos postos em uma encruzilhada, um entroncamento da vida. Desta hora, eu acredito que ninguém escapa. Está escrito. Maktub.


E então é preciso decidir. Direita ou esquerda? Ir ou ficar? Ação ou estagnação? Essa decisão é única, pessoal e intransferível...como cartão de crédito. E como ele, você terá uma conta a pagar no fim da decisão. Não importa se você escolhe lá ou cá...de um jeito ou outro você descarta algo. E essa escolha...o que pegar na mão, o que deixar voar...essa escolha é a conta que você paga no fim do mês. Usar o cartão de crédito da sua vida, das suas escolhas pode decidir, e normalmente decide, como seu “balanço” emocional terminará.


Há quem nunca escolha. Nunca use seu cartão. E siga pela vida sempre com medo de tomar chances. Culpando o acaso, o destino pelas decisões que não tomou. Levado pelo vento, sempre com medo de escolher errado, de assumir as consequências. Pode não haver débitos no fim do mês, mas não existem presentes embrulhados nem a conquista de algo


Há quem escolha sem cuidado, sem ponderar e pague a conta de corações quebrados, amizades desfeitas, dores e noites de choro. Que pule do abismo sem se preocupar em checar o vento ou o para-quedas. E trmine com uma conta enorme, rolando dívidas sem conseguir pagar. Acumulando danos emocionais e dores infinitas.

E existe quem pondera, pensa e escolhe, sabendo dos riscos, mas sem deixar de viver. E que sabe que em alguns momentos é uma questão de intuição, de acreditar ou não. De estender a mão e agarrar o que está ali...e que assume riscos calculados se essa decisão for a errada. Que sabe que terá a conta, mas está disposto e tem como pagá-la. Por que escolher uma estrada é desistir da outra. E o faz com o coração leve, de quem não se cobra acertar sempre. Se houver percalços no caminho? Aprenderá a superá-los.


Acredito em escolhas. Nem sempre guiadas pela razão, mas sempre escolhas. De quem não deixa a vida passar, não aceita posto de espectador. Certo ou errado? Acaso ou destino? O que importa é o que fazemos com a oportunidade de escolher que a vida nos dá.



Esse é mais um post inspirado nas madrugas...por que quem tem amigos como os meus nunca fica sem inspiração....

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