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quarta-feira, 14 de abril de 2010 Post By: Lilah

Coisa de Pele



E estreando nossa seção de leitores/escritores um conto enviado por Patty.
Por que tem horas que a pele fala mais alto e a gente se rende a tentação. Ou por que Boas Meninas vão pro céu e as más vão onde querem!




Dessa vez eu estava feliz ao arrumar as malas. Geralmente não gosto de viajar a trabalho, mas estava tão cansada da casa, do noivo, do trânsito... Esses dias fora iam fazer bem. O evento era sexta e sábado e como fomos de carro, eu e meus dois chefes, saímos na quinta e marcamos o retorno para domingo. Fui animada: havia feito amizade com a responsável pelas relações publicas e ela prometeu me levar em um pub de arrasar. Além disso, conheceria pessoalmente vários contatos profissionais com quem mantinha comunicação apenas via telefone e internet.


Chegamos na quinta à noite, cansados da viagem. A organização do evento providenciou que todos os expositores ficassem no mesmo hotel, que era perto do local em que se realizaria a feira. O hotel era ótimo e o quarto foi uma excelente surpresa... TV grande, vista, cama enorme e uma banheira. Amei! Liguei pra casa, falei com meu noivo, tomei um banho relaxante e dormi como um anjo.


Na sexta, já cuidando do nosso stand, comecei a conhecer pessoalmente alguns parceiros. Uma empresa em especial estava expondo bem ao lado da minha. Logo um rapaz chamou minha atenção. Demorei uns cinco segundos antes de me recompor. Ele tinha tudo que sempre me atraiu em um homem: um ar meio nerd, uns 35 anos, óculos, cabelos lindos e limpos, um rosto simpático e um peitoral que parecia ser daqueles que me fazem delirar: Forte, grande, mas não musculoso. Fomos apresentados e me encantei ainda mais: que sorriso!


Apresentações feitas, trabalho já acumulando. Havia muitos visitantes na feira e, como qualquer evento de tecnologia, todos querem saber as novidades, pegar, testar, aprender como funciona. Na hora das palestras, a área de exposição sempre ficava mais vazia. E, de vez em quando, aquele moço, que se chama Flávio, colocava o rosto no meu stand e puxava conversa, sempre sorrindo. Fiquei meio confusa. Sempre fui lerda em perceber alguém me paquerando, a não ser que isso seja feito abertamente, e aquele moço tinha um ar tímido que me fez ter certeza que eu não iria descobrir tão facilmente. Enfim, fiz o que costumo fazer nessas ocasiões: deixei as coisas rolarem.


No fim do dia, liguei para a relações públicas perguntando se o nosso programa estava em pé. Ela me disse que já estava esperando, que o Pub era perto do evento e que não daria tempo de ir ao hotel trocar de roupa. Bom, quem liga? Eu queria mesmo era me divertir, ver lugares novos, gente nova, som novo. Quando desliguei, tomei um susto: ele estava tão perto de mim que quase pude sentir sua respiração. Ele perguntou:


_Então tem festa hoje?


Eu, rapidamente, respondi:


_Tem, vamos?


Ele me deu aquele sorriso dizendo que não poderia ser melhor.


Algumas pessoas ouviram a conversa e em alguns minutos um grande grupo, inclusive meus chefes, estava animado e se programando para ir ao tal Pub. Bom... Então seria, no mínimo, bem divertido. Infelizmente um dos principais clientes da minha empresa e com quem não simpatizei nem um pouco por causa dos olhares famintos que me lançava, se dispôs a ir.


Enfim, fomos em turma. O lugar era super legal. Lembrava um bar americano bem rústico e tinha cerveja de todos os países. Em um canto algumas mesas de sinuca e ao fundo uma banda tocando rock. Como o local estava bastante cheio, o pessoal se dispersou um pouco. Eu sentei com a Lídia, que era a relações publicas, e na mesma mesa sentou aquele nerd adorável, o cliente com olhos famintos e meus chefes.


Todos decidiram tomar vodka e pedimos uma garrafa. Como o lugar era bastante agitado, daqui a pouco todos estavam em pé ou dando uma volta. Assim, a vodka foi esvaziando e pedimos uma 2º garrafa. Nesse ponto, percebi que meus chefes estavam em um papo muito interessante com algumas moças, o cliente estava tentando dançar perto de mim e passar a mão nas minhas costas e Flávio estava ao meu lado esquerdo, com as mãos no bolso e um meio sorriso e olhar de quem sabe das coisas.


Fui ao banheiro tentando escapar do assédio daquele cliente. Quando saí, dei de cara com Flávio. Ele pegou na minha nuca, apertando meu cabelo e disse no meu ouvido:


_ Parece que você está com problemas.


Respondi, sem graça:


_ Pois é... O que faço? Ele pegou minha mão e disse: posso te salvar agora!


Saímos do pub e imediatamente entramos em um taxi. Ele deu o endereço do hotel. Até aí, nada demais, pois estávamos hospedados no mesmo lugar. O problema foi a tensão sexual que sentíamos mesmo ali, dentro de um taxi, meio afastados um do outro. A respiração de ambos estava tão alta que não havia como não perceber. Ele inclinou o rosto pra mim, aproximou-se do meu ouvido e sussurrou:


_ Há tantas coisas que eu gostaria de fazer essa noite.


Meu coração parou dois segundos. Eu estava muito excitada com aquele estranho que morava em outra cidade e que provavelmente eu nunca mais veria. Tentei raciocinar, mas não conseguia mais. Nesse momento, o táxi parou em frente ao hotel. Descemos e o relógio do hall marcava 3:30 da manhã. Pegamos o elevador juntos, como dois hospedes que vão para seus respectivos andares.


Meu coração batia acelerado, a respiração dele estava alta e foi só o tempo da porta do elevador fechar para nos agarrarmos em um beijo faminto. Ele respirava em meu ouvido, beijava meu pescoço, segurava meus cabelos... e eu, totalmente rendida só queria mais. O elevador parou no meu andar, o 19º. Ele esperou um momento para ver minha reação que não poderia ser outra, a não ser segurar sua mão e puxá-lo pra dentro.


Fechamos a porta e continuamos aquele beijo forte, cheio de desejo, com a respiração e gemidos no ouvido um do outro. Fomos tirando a roupa sem perceber. Eu sentia seu membro quente no meu ventre e eu estava tão úmida que não podia pensar em outra coisa. De repente nos afastamos e eu o chamei para o banheiro. Ele estava de calças e eu de lingerie. Suavemente ele afastou meu cabelo para o lado, beijando meu ombro e tirou meu sutiã. Depois, tirou a calça, a cueca e pude ver claramente que não era só eu que estava excitada. Tentamos tomar um banho razoavelmente demorado, ensaboando um ao outro e brincando com aquele tesão que estava prestes a explodir.


Quando não aguentamos mais, fomos para a cama... Como o Flávio era lindo! Como beijava gostoso e com vontade, e como estava excitado... Ele me deitou na cama, me beijou e começou a descer pelo meu pescoço. Lambeu e brincou com meus seios e, nesse momento, eu já me retorcia de tanto tesão. Mas ele estava calmo, tranquilo, passeando com a língua e com o pênis sobre meu corpo. Beijou minha barriga, minha virilha, afastou delicadamente minhas pernas e pude sentir a língua dele quente e gelada ao mesmo tempo, procurando e achando meu clitóris e brincando com os dedos ao mesmo tempo. Eu não sabia quanto tempo poderia aguentar e só queria que aquela sensação se prolongasse para sempre.


Reunindo todas as minhas forças, o puxei para a cama, e retribui com todo o desejo tudo que ele fez em mim. Minha língua passeou com calma por todo seu corpo. Eu sabia o que ele queria, mas deliberadamente provocava, olhava para ele com um sorriso maroto e dava mais uma volta. Quando Cheguei ao pênis, rijo feito pedra, passei a língua delicadamente enquanto ele se retorcia e sussurrava:


_Chupa, por favor, me chupa!.


Então atendi o desejo dele. E como eu queria fazer aquilo. Fiz com vontade e prazer.


Até que não aguentando mais, ele me pegou pelos cabelos e beijou minha boca. Colocou uma camisinha o mais rápido que pôde e nossos corpos, já suados, se encontraram. O encaixe foi perfeito, os movimentos mais pareciam uma coreografia. Ele começou lento, devagar, chupando meus seios e lambendo meu pescoço. Depois aumentamos o ritmo. Meu quadril ia de encontro ao dele e cada gemido fazia com que nos mexêssemos mais. Gozamos juntos e eu senti o corpo dele relaxar sobre o meu enquanto minha perna ainda tremia.


Levantamos, tomamos um banho de banheira juntos e, quando saímos, o relógio marcava 5:20. Eu disse:


_ Acho que está na hora de você ir.


Ele me deu um beijo enquanto eu o levava até a porta. Então ele falou:


_ Prometa que amanhã a noite sairemos sozinhos.


Eu sorri, mordi o lábio, levantei a sobrancelha e me despedi com os olhos cheios de promessa.



by Patty

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