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terça-feira, 13 de abril de 2010 Post By: Lilah

Chances...

Capítulo 1 Aqui
Capítulo 2 Aqui
Capítulo 3 Aqui
Capítulo 4 Aqui


A história de Fábio e Matheus termina por aqui. Eu espero que vocês tenham gostado e se divertido lendo, tanto quanto eu me diverti escrevendo.


Fábio


De todos os finais possíveis para essa noite, um Matheus meio inconsciente e uma dor alucinante nas minha bolas tinha sido o único que eu não pensei. Eu não consegui me mexer por um minuto ou algo assim. Dói, dói demais, só quem tem pode imaginar a dor de uma joelhada caindo com toda a força e naquele ângulo.

Eu finalmente percebi que Matheus tinha uma das mãos atrás da cabeça e parecia meio verde. Eu me senti péssimo ao ver que minha reação tinha machucado ele. Ele tinha um galo enorme na cabeça e, além de obviamente envergonhado, também parecia meio zonzo. Eu manquei até a cozinha e trouxe algum gelo. Eu esqueci um pouco ao dor quando dei com ele sentado no sofá, uma expressão confusa, sem camisa, calças abertas e parecendo um menino que quebrou o jarro predileto da mãe.

"Aqui, deixa eu colocar isso, você tem um galo enorme aqui atrás."

"Desculpe, eu sinto muito, eu não sei o que aconteceu, quando eu vi a gente já estava caindo e eu..."

Eu podia fazer o que com aquela carinha de cachorro perdido? Eu o beijei, o gelo esquecido em algum lugar no chão. Ele estava tenso, rígido, mas aos poucos seu corpo relaxou contra o meu, morno e pesado. Quando eu o abracei mais apertado ele descansou a cabeça na curva do meu pescoço e suspirou.

"Não era assim que eu pensei que a noite terminaria."

"A noite ainda não terminou."

Eu recostei contra o encosto do sofá e o puxei para mim. Ele veio sem resistir, nossas pernas entrelaçadas, sua respiração suave contra minha pele, sua mão brincando na minha nuca. Ficamos alguns minutos quietos só apreciando a sensação de estar em contato. Parte da pressa faminta de mais cedo era ida., restava uma tensão gostosa, desejo e calor entre nós. Eu senti beijos tentativos na curva do meu queixo e inclinei a cabeça dando mais espaço a ele. Os beijos subiram até minha orelha, desceram pela bochecha e então nós estávamos beijando de novo. O desejo ainda ali apesar de todo o incidente anterior. Dessa vez eu tive a boa ideia de mover isso de cenário antes que outro incidente acontecesse.


Beijando, tropeçando aqui e ali, nós fomos para o quarto. Eu o tive contra a parede, meus lábios numa viagem deliciosa de volta ao meu objetivo principal. Eu puxei suas calças lentamente, pontuando cada deslize com um beijo, uma mordida, um sussurro. Eu lambi um caminho do tornozelo ao joelho, adorando os sons engasgados que consegui arrancar dele. Suas mãos estavam enterradas em meu cabelo, seus quadris inquietos quando eu comecei a subir pela coxa até estar de novo frente ao que verdadeiramente me interessava. Ele estava duro, quente e pesado. Perfeito. E saboreou maravilhoso contra a minha língua.

"Fábio...."

Eu moveu contra mim, seu peso morno e salgado contra o céu da minha boca. Era bom, muito bom, mas eu tinha planos maiores. Eu o deixei escapar da minha boca com um som alto e molhado, seguido por um gemido meio frustrado. Ficando de pé eu me livrei do resto das minhas roupas com uma pressa nascida do desejo.

Nos caímos embolados na cama, pernas enlaçadas, bocas famintas e mãos curiosas. Eu o tive embaixo de mim, moldado a mim, até que nem um pedaço de nós não estivesse em contato. O deslize delicioso de nossos pênis juntos, suas mãos apertadas no meu ombro, nós roçamos um contra o outro sem nenhuma vontade de apressar o fim. Até que tudo se tornou forte demais, intenso demais e era impossível não querer ainda mais.


Matheus



Eu perdi a capacidade de pensar em algum lugar entre a porta e cama. E não estava preocupado com isso. Depois de querer morrer de tanto embaraço na sala, ter Fábio em cima de mim, suas mãos em todo o meu corpo e sua boca fazendo delícias no meu pescoço era um sonho realizado e eu iria aonde ele comandasse. Eu quase chorei de verdade quando o senti se afastar. Talvez eu tenha agarrado ele de uma maneira um pouco desesperada, mas você pode realmente me culpar?

"Só um minuto, amor. Eu não tenho nada aqui."

Nada? Aqui? Ter? Exatamente sobre o que ele estava falando? Eu realmente odeio essa capacidade que ele tem de continuar pensando mesmo quando todo o meu cérebro já virou geléia e perdeu a função. E eu estava muito abandonado, duro e sozinho naquela cama enorme. Felizmente ele não demorou mais que um ou dois minutos para voltar. KY. Camisinhas. Claro. Perdoem se eu não estou pensando em segurança nesse momento, juro que não sou assim sempre.

Ele jogou o tubo de KY e a uma tira com três camisinhas ao meu lado na cama. Três? Ele é um otimista mesmo. E então ele estava em cima de mim e meu cérebro virou geléia de novo. Sua língua devia ser listada como uma arma nuclear perigosa e estava lentamente me enlouquecendo. Lentamente demais para o meu gosto. Dois podem jogar esse jogo, não é?

Eu inverti as posições e o tive deitado de costas na cama. Aquelas ondinhas precisavam, mereciam, tinham que ser adoradas. Eu beijei a barriga, me divertindo em cumes e vale, arrastando e mordendo até chegar a sua virilha. Yes! Eu sou um menino de sorte! Ele saboreia perfeito, salgado, forte, limpo. Eu o chupei faminto, adorando a sensação da sua mão apertada em meu cabelo, guiando, pedindo mais, seu pênis grosso e pesado contra a minha língua. Eu teria felizmente ficado ali o resto da minha vida. Eu sou um menino muito, muito oral. Mas ele afastou minha cabeça e inverteu nossas posições de novo.

Antes que o mundo parasse de rodar ele estava entre minhas pernas, uma delas em seu ombro e eu senti uma mão morna e úmida buscando minha abertura. Um dedo coberto de KY me tocou em círculos suaves. Aquele primeiro momento assustador em que você não sabe se o parceiro será gentil e em que você precisa só confiar e relaxar. O dedo deslizou morno e liso dentro de mim. Muito tempo. Demorou muito tempo, tempo demais até que ele se desse por satisfeito e eu estivesse transformado em um boneco de pano derretido. Até que um dedo virou dois e então três. Até que tudo que eu pudesse fazer era gemer e implorar. Sim, eu devia ter vergonha, mas para isso eu precisaria de um cérebro.

E então ele me deixou, vazio e frio, choramingando, antes de eu sentir o frio do látex contra minha entrada. Minhas pernas em seu ombro, ele se inclinou me beijandoe entrou em mim, lentamente. Muito lentamente. Eu quis movimento, mas meu corpo estava preso entre ele e a cama, aberto e vulnerável. Ele estava finalmente inteiro dentro de mim. Movimentos lentos, cuidadoso, quase preguiçosos, meu pênis duro pressionado entre nossas barrigas, querendo e precisando de um toque, só um toque. Eu escorreguei uma perna do seu ombro até a cintura prendendo ele ainda mais contra mim.

Seus movimentos perderam um pouco da calma, eram mais duros agora, deliciosamente mais duros. Eu envolvi sua cintura com minhas pernas dando completo controle a ele, minha mão esquerda em seu ombro, dedos apertados onde ele com certeza teria marcas disso. Minha mão direita encontrou meu pobre pênis abandonado. Ele cobriu minha mão com a sua, minha boca com a sua, meu corpo inteiro com o seu.

Rápido, quente, duro, firme. Eu gozei, apertado em suas mão, pintando um caminho molhado entre nossos estômagos. Um minuto depois eu ouvi seu gemido alto em minha boca, seu corpo inteiro ficou rígido enquanto ele encheu o preservativo. E então ele desabou em mim. Minhas pernas ainda enroladas nele, nossos corpos suados e intimamente ligados ainda. Naquele momento o mundo podia acabar e eu nem teria notado.

Ele saiu de mim, lentamente e eu gemi da perda do contato. Ele sorriu, beijou meu nariz e foi cuidar do preservativo. Ele voltou logo depois com uma toalha úmida e limpou minha barriga. E eu provavelmente me apaixonei naquele momento, sujo e suado, descabelado e no meio de uma cama bagunçada. Ou talvez um pouco depois, quando ele deitou atrás de mim e nós dormimos embolados. Ou quem sabe na verdade, quando eu acordei no meio da noite e descobri que meu homem perfeito não era tão perfeito assim e roncava!

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