O ano era 2007. A net bbb vivia uma confusão nunca antes vista. Malucos surgiam de todo canto, com as histórias mais mirabolantes do mundo. Eu, na época não tinha blog, não entendia o que era blogosfera e gostava mesmo era de falar mal da Siri (vou perder leitores, eu sei) e babar horrores na cueca branca do Alemão. E num dia desses eu conheci, virtualmente,uma pessoa. Em comum nós tínhamos o fato de gostar de escrever e ter uma penca de meninos. Os dela ainda crianças. Os meus já crescidos. Ela, jornalista. Eu professora. Ambas, comentaristas, ambas casadas. Ambas insones. Ficamos amigas. De jogar conversa fora nas madrugadas e cobiçar a bunda do Alemão.

Filhos do meio são os mais bem resolvidos. Frase feita? Pode ser, mas Vic é o menino propaganda dela. Falou aos 10 meses e andou uma semana depois. Ou melhor, correu. Ele nunca fez as coisas na velocidade dos outros. Não. Vic tem seu próprio motor pessoal. Que roda numa velocidade diferente do mundo.

Hoje eu estou dividida entre dois sentimentos: a euforia e a revolta. Da primeira falarei aqui, da segunda convido vocês a lerem o relato no Mãe, sou Gay!
Semana passada comentaram no echo do Echollândia sobre um teste de urina para saber o sexo do bebê. Achei que era brincadeira. No meu tempo (gente, que frase horrível!) até a ultra não era assim tão confiável, já que garantiram que o Victor era menina. Mesmo eu dizendo que era menino e aquele borrão na tela era um engano do médico. Só que era sério e o tal teste existe mesmo. Chama Intelligender e você faz em casa mesmo, sem muita enrolação.

O @mauj77 recebeu esse meme da amiga Joana Campos, do Blog De mim para você... de você para mim Eu, que sou intrometida e adorei, copiei e colei.
Um auto retrato, baseado em 20 questões prévias que deverão ser respondidas com sinceridade.

Blogagem Coletiva da Mulher e Mãe @redemulheremae.
Semana passada a @fernandareali sugeriu que eu escrevesse um livro sobre a experiência de ser mãe em momentos tão diferentes da vida. Isso não é um livro. E nem é exatamente o tema que ela propôs, mas ao começar a escrever esse post o título que ela sugeriu e a forma que ela pensou para o livro me veio a cabeça. Ao invés de um capítulo, um parágrafo. Ao invés das diferentes experiência, o vínculo, um segredo que tenho com cada um deles.

Eu nunca fui miserável. Eu não sei o que é passar fome. Eu nasci em uma família de classe média. Que me deu estudos e base para fazer o que eu quisesse. No Brasil, eu moro num dos melhores bairros do Rio de Janeiro. Eu tenho carro, meus filhos estudaram em boas escolas particulares e eu só sei o que é o SUS de ouvir falar. Não tenho vergonha disso. Meu pai ganhou o dinheiro que deixou para nós de forma honesta, como a maioria dos imigrantes espanhóis: com restaurantes e muito trabalho. Também não tenho orgulho. Por que eu não fiz nada disso. Eu cheguei ao mundo com meu caminho bem organizado. E, se dei cabeçadas pela vida, tive quem me apoiasse em vários pontos do caminho.

Tenho nada para falar não...só para escutar!
Tem coisa mais linda? Ainda não descobri...
Eu tentei colocar só o mp3, mas não descobri como, então usei a foto e fiz um video tosco no movie maker. O que interessa mesmo é ouvir né? 

Ele é uma das melhores pessoas que eu tive a chance de conhecer. Às vezes, quando conversamos, eu tenho a sensação de falar com alguém séculos mais velho que eu. Não importa que o calendário diga o contrário, ele é muito mais maduro do que eu provavelmente já serei. Melhor também. Infinitamente mais tolerante. Com uma capacidade enorme de se colocar nos sapatos do outro. E por isso talvez, muito mais generoso nos seus julgamentos.

A primeira foto do meu camarãozinho. Sempre tive a sensação que eles parecem camarões nas primeiras ultras. Não que eu tenha passado muito por essa experiência por que vinte e sete anos atrás ultrassom não era um exame tão rotineiro assim. E agora que a euforia dos primeiros dias diminuiu eu comecei a pensar nas diferenças desses momentos, grávida aos dezesseis e aos quarente e três.

Eu sou uma mulher de jeans. E quando ignoro o espelho, de moletom surrado. Gosto da liberdade de movimentos. E como sutileza passou longe da minha vida, gosto de liberdade na vida também, não sou de muitas delicadezas. Daí que ela anda me aprontando cada falseta que vocês não imaginam. 

Sabe...quando eu escrevi sobre as Delícias da Maternidade Madura eu não tinha ideia de que menos de dois meses depois ia estar aqui para contar isso para vocês. Por que sei lá...dá um misto de orgulho, medo, alegria e embaraço. Tudo junto e misturado. Vai haver quem ache uma loucura. Quem tenha certeza que eu sou irresponsável. Quem ache que eu devia ter aprendido com a experiência. Mas quer saber? Vai ter gente que vai sentir a mesma euforia que eu nesse momento. Não...não exatamente a mesma. Por que essa é só minha. Mas que vai ficar feliz comigo, isso eu tenho certeza.

Esse é um texto para quem tem amigos virtuais. Se você não acredita ou não viveu isso, provavelmente não vai entender do que eu estou falando. A internet consegue fazer um pequeno milagre nas relações pessoais. Na vida real, ou melhor, na vida fora da internet, a primeira impressão é a visual. Depois nos preocupamos com coisas como idade, sexo, classe social, o time que torce e o bairro que mora, entre tantas outras coisas. E, se a pessoa passa em todas essas etapas, então, talvez começamos a ouvir o que ela tem a dizer e pode ser que encontremos algo que interesse. Na net esse processo se inverte.

Esse post nasceu no twitter conversando com @liliangratti, confiram a homenagem dela para o gênio Renato no seu blog, o Lilian Gratti
E lendo esse post meu marido vai querer me matar por que eu casei ao som de Eduardo e Mônica e não coloquei na lista....mas eu precisava de um top50 para caber tudo e não queria tirar vinte e nove da lista...vida dura de fã de Legião

O meu primeiro contato com o amor foi um puxão de cabelo e um dente perdido. Calma, isso não é um relato de abuso doméstico. Eu tinha só três anos e meu príncipe encantado tinha cinco. Ele puxou meu rabo de cavalo e eu, que não levava desaforo para casa nem quando usava fraldas, usei um baldinho cheio de areia para retaliar. Saldo final do nosso encontro ele perdeu o dente da frente e eu devo ter ganho uma bela bronca. Nossas mães contaram essa história por anos a fio.

ELA:  Amiga dos tempos da faculdade. Uma pessoa solar, divertida, que ouvia minhas aventuras de mãe adolescente e recém casada sem talento para dona de casa. Uma amizade que resistiu a distância quando ela foi trabalhar em Brasilia e eu me mudei para Natal.E isso numa época sem msn e nem skype. Anos depois, as duas de volta ao Rio, era como se nunca tivéssemos estado separadas.

Ontem a noite conversava com uma amiga no msn e ela reclamava do atual namorado que é mais escorregadio que um peixe e tem sempre uma história para contar. Do namorado dela para todos os homens foi um pulo e do papo nasceu uma lista de 10 mentiras que TODOS os homens contam.

A Coluna cresceu e ganhou um espaço só dela!
Vai lá conhecer meu novo lugar.
www.maedefilhogay.blogspot.com 
Ah...o Tramas continua aqui falando do que me der na telha, não em abandonem!