Mesmo que te façam mal não desista do ser humano. Alguns podem ser ruins, mas tem muita gente que vale a pena.
Seja feliz. A vida é curta e não vale a pena guardar mágoas
Não morda se um rosnado resolver. Mas não deixe de defender o que você acredita e os que você ama.
Praia e Surf curam quase qualquer coisa. Quando não puder surfar, nade. E quando não puder mais nadar, só aprecie a praia.
Uma teimosia ou duas dá charme a sua personalidade. Você não precisa ser perfeito.
Trabalhar e se divertir é bom. Mas as vezes é legal só descansar ao sol sem pensar em nada.
Só por que você é mais forte não significa que deve machucar os outros.
Envelheça com dignidade e quando você se for, deixe apenas saudades em quem te conheceu.
Lucky foi resgatado de um canil em Junho de 1997. Tinha cerca de uma ano e meio. Tinha também sarna, uma bicheira que lhe custou 2 dedos da pata traseira e vermes suficientes para repovoar o mundo. Pesava apenas 21kg quando o normal para essa raça e idade é de 40kg. Apesar de ter conhecido o pior da humanidade ele nunca desistiu de acreditar no ser humano. Para ele, todos eram amigos em potencial e ele amava principalmente os pequenos. Nunca se importou com puxões de cauda ou orelha e nem com gritos.
Por 13 anos e 4 meses ele foi nosso melhor amigo, defensor e o cão mais grato que eu conheci. Cães deviam viver para sempre, mas como eles não tem muito a aprender, por que já nascem perfeitos, resta a nós nos conforma com o pouco de tempo que ganhamos deles e aproveitar as lições que nos ensinam.
Lilah lendo seu texto me fez recordar bem como é perder um, já tivemos vários cães, uns viveram muito, outros nem tanto, tenho dois que minha mãe cuida no Brasil pois quando me mudei para o Japao não pude trazer eles, e acabei por me lembrar desse texto que li poucas semanas atras.
“Certo veterinário foi chamado para examinar um cachorro de raça. Os proprietários do animal eram todos muito ligados ao cachorro e esperavam por um milagre. Ele examinou o cachorro e descobriu que ele estava morrendo de câncer. Ele disse à família que não haveria milagre, e que o melhor era fazê-lo morrer suavemente, para que não continuasse sofrendo, e se ofereceu a voltar no dia seguinte e aplicar-lhe uma injeção.
No dia seguinte, enquanto faziam os preparativos, os pais disseram que estavam pensando se seria bom deixar que o filho mais novo, de seis anos de idade, observasse o procedimento. Eles achavam que poderia aprender algo com esta experiência. A família rodeou o cachorro. O menino, parecia tão calmo, acariciando o velho cão pela última vez, que o veterinário pensou se ele entendia o que estava se passando. Dentro de poucos minutos, o cachorro morreu, pacificamente. O garotinho parecia aceitar a transição do cachorro, sem dificuldade ou confusão.
Depois se sentaram juntos, um pouco após a morte do cachorro, pensando alto sobre o triste fato da vida dos animais ser mais curta que a dos seres humanos. O menino, que tinha estado escutando silenciosamente, disse :”Eu sei por quê.” Admirados, todos se voltaram para ele. O que saiu de sua boca, assombrou o veterinário. Ele nunca ouvira uma explicação mais reconfortante. Ele disse: “As pessoas nascem e devem aprender a ter uma boa vida, a amar todo mundo, o tempo todo, e a ser bom.” E continuou: “Os cachorros já nascem sabendo como fazer isto, portanto não precisam ficar tanto tempo.”