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terça-feira, 30 de março de 2010 Post By: Lilah

No Escritório (Parte 2)


Leia a Parte 1 AQUI


Qualquer minuto soava bem mais promissor que três dias. Aliás três dias soava muito ruim. Totalmente inaceitável.
"Eu não posso ficar aqui três dias!"

“Bem, então reclame com a companhia de energia elétrica! Eu não posso consertar o sistema com ele trabalhando em força mínima e ele não vai voltar ao normal enquanto a energia não for restabelecida!”

Pela primeira vez, Marcos pareceu realmente irritado com a situação. Luís tentou ficar tranquilo. Realmente não era culpa do chefe da manutenção se a cidade estava as escuras.

“O que nós vamos fazer até lá?”

Um sorriso positivamente indecente deslizou rápido de volta.

“Eu tenho certeza que a gente pode pensar em algo...agradável para passar o tempo.”

Ele estava paquerando? O Sr. Alto, bonito, moreno e sexy estava realmente paquerando com ele? Luís decidiu ignorar a fala. Suas tentativas de paquera sempre terminaram em confusão e ter Marcos zangado, trancado naquele prédio não era exatamente a sua ideia de distração.

“Não existe uma maneira de sairmos daqui?”

Marcos se levantou da cadeira, Luís poderia ter achado o andar de gato predador muito sexy, se sua mente não estivesse agitada demais para perceber.

“Você está muito....agitado”

Só então Luís percebeu que Marcos estava próximo, muito próximo. Próximo demais para um homem hétero em uma situação como essa. Recuando um passo, em busca de equilíbrio e de ar, Luís buscou confirmação naquele rosto.

“Você está.....”

Um sorriso largo e muito divertido espalhou pelo rosto moreno.

“Paquerando? Perguntando? Propondo? Há mais ou menos um mês. Eu estava começando a achar que tinha me enganado sobre você.”

Marcos deu mais um passo a frente e Luís recuou de novo, mas suas costas encontraram a parede. De repente a sala pareceu pequena e abafada. Marcos se inclinou em direção a ele, as mãos uma de cada lado do seu corpo, apoiadas na parede e ocupando todo o espaço disponível. Respirar ficou difícil e exigiu demais de sua concentração, quando a mão direita de Marcos deixou a parede e e fechou, firme e quente em sua nuca, qualquer tentativa de respirar deixou de ser uma preocupação.

“Eu teria apagado as luzes eu mesmo, se soubesse que resolveria.”

Luís podia sentir o hálito quente junto ao seus pescoço e então uma mordida perto do colarinho. A sensação da barba por fazer arranhando sua pele sensível, o cheiro suado, macho e a língua pervertida que desenhou um caminho molhado até sua orelha eram demais para resistir. Ele puxou Marcos em sua direção. Um gemido gutural e quente explodiu em sua orelha, antes de Marcos se debruçar , apertando seus corpos juntos, deslizando suas virilhas em um movimento hipnótico e sedutor. Sua boca foi invadida, tomada. Ele nunca foi beijado assim. Aliás ele nunca foi muito fã de beijos. Mas aquilo era mais que um beijo, era uma possessão.

Marcos assaltou, invadiu, perseguiu, tomou. Sua língua empurrou e exigiu passagem. E Luís bebeu no gosto limpo, quente, intenso. Era sedução, pura sedução. Suas mãos arrancaram aquela maldita camiseta que tinha feito parte de seus devaneios o dia inteiro e descobriram pele morna e músculos duros. Uma das mãos de Marcos deixou sua nuca e agarrou seu traseiro, puxando os dois juntos, esfregando, moendo.

Luís estava duro, pesado, quente. A necessidade para tocar, ser tocado, algo, qualquer coisa era intensa demais. Dormir com um colega de trabalho era uma péssima ideia. Fazer isso na sala de manutenção era ainda pior. Mas quando a mão de Marcos deslizou entre seus corpos apertando duro contra seu pênis, trabalho e medo eram ideias muito distantes. O som do zíper era alto no silêncio da sala, a mão quente e calosa invadiu pelo tecido de sua cueca, buscando, querendo e finalmente encontrando. Ele saltou, duro, quente e necessitado na mão de Marcos.

“Tão duro, bebê, tão quente.”

Quente, sim, muito quente. Seus quadris buscaram fricção, suas mãos em um aperto de morte no traseiro de Marcos, querendo mais, exigindo mais, pedindo. Sem lhe soltar, Marcos usou a outra mão para abrir sua própria calça. Em segundos a pele lisa e aveludada estava junto da sua. Luís gemeu a sensação primorosa de seus pênis deslizando junto.

“Não pare!” Isso era sua voz? Um sussurro ofegante?

“Não se preocupe, menino, não vou parar.”

Ele podia sentir cada dedo envolvendo sua carne, o polegar brincando com a cabeça, espalhando o líquido quente entre eles, ajudando na fricção, aumentando o prazer. Ele moveu mais rápido, querendo, precisando de alívio. A outra mão de Marcos agarrou de novo seu traseiro, descolando-o da parede e deslizou passando o cós da calça. A palma quente em contato com a carne firme e redonda, um dedo aventureiro explorando a racha entre elas.

E então toda a sensação era demais. Uma bola quente de luxúria se instalou em sua barriga, dolorosa e necessitada. Luís moveu aos arrancos moendo seus pênis juntos, precisando de toda a fricção possível e com um gemido alto deixou que o prazer tomasse conta. Segundos depois ainda tonto, ele sentiu o calor líquido de Marcos juntar-se ao seu, enquanto o corpo forte estremecia com alívio.

Ele oscilou lá um minuto, piscando, estúpido com os pequenos choques que ainda percorriam seus corpo. Marcos arquejou, respiração úmida contra seu pescoço.As luzes piscaram tentando voltar, e ele fechou seus olhos contra elas. Ele não estava pronto. Rindo, Marcos o arrastou mais íntimo, mãos em baixo de seu traseiro. O homem puxou ele junto e começou a andar

"Onde nós estamos indo?"

"Em algum lugar com um quarto, assim que eu conseguir tirar nós dois daqui."

"Alguém já diz a você que você é insistente?"

E quente como o inferno.

“Eu prefiro persistente, enfocado.”

Um beijo, agora mais suave e doce terminou com uma mordida em seu queixo.

“E você vai ter tempo de descobrir o quanto eu sou persistente, assim que eu nos tirar daqui.”

Deixando Luís ainda ofuscado, Marcos sentou de novo em frente aos computadores, pronto a fazer sua mágica.

Eles estavam úmidos, suados e melados e Marcos parecia pronto para começar tudo de novo. Bem, não é que aquela semana parecia estar ficando melhor a cada momento?




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