sábado, 5 de fevereiro de 2011
Post By: Lilah
A gente não ama quem é mais fácil. Nem amamos por que é mais bonito. A gente não ama apenas o perfeito, nem aquele que nunca vai nos machucar. A gente não ama só por que ele tem uma voz linda ou olhos azuis ou sabe falar três idiomas. A gente ama por coisas bem menores.
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Post By: Lilah
Trinta e sete anos atrás, o Recreio era pouco mais que um monte de mato e alguma areia, no fim da Pedra do Pontal, zona Oeste do Rio. Meu pai havia acabado de comprar nossa casa e eu era a última das filhas a ingressar na escola. Lembro que eu estava ansiosa pelo primeiro dia de aula, depois de anos vendo minhas irmãs naqueles uniformes que eu achava lindo, irem para escola enquanto eu tinha que ficar em casa.
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Post By: Lilah
A gente tem a péssima mania de idealizar as pessoas. E transformar simples seres humanos, cheios de defeitos e erros, em super heróis acima do bem e do mal. E a gente passa a se relacionar com elas esperando que elas correspondam as nossas expectativas. Nossas expectativas irreais. De que elas nunca errem. Nunca fiquem de mal humor, nunca tenham dias ruins. Que elas nunca acordem de mau humor, não deixem a toalha molhada em cima da cama, nunca sujem o tapete.
domingo, 23 de janeiro de 2011
Post By: Lilah
Queria voltar para o tempo em que eu podia curar suas dores com sorvete de chocolate. E suas lágrimas só tinham a duração de um joelho ralado. Onde seus sorrisos estavam a um boné novo de distância. Naquele tempo mágico em que mãe sempre sabia um jeito de resolver tudo.
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Post By: Lilah
Normalmente a gente espera nove meses para ganhar um filho. Tem enjoos, pernas inchadas, desejos e estrias. Dores enormes e muitas noites sem dormir com cólicas. As vezes a gente também vira mãe quando uma criança cruza nossa vida e abrimos os braços para ela. Eu vivi as duas coisas. E até um dia no meio do ano passado eu achava que esses eram os dois únicos jeitos de “parir” um filho. Não é.
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Post By: Lilah
Eu acredito que sempre vale a pena sonhar. Mesmo que os sonhos, às vezes não se realizem. Valeu o sonho. Acredito que vale a pena perder tempo para olhar uma criança brincar por que nada é tão purificador quanto uma risada por motivo nenhum.
domingo, 2 de janeiro de 2011
Post By: Lilah
A gente faz planos. E sonha, briga, faz mil arquiteturas de projetos. A gente imagina problemas em um milhão de cenários diferentes. A gente corre atrás e luta, às vezes, muitas vezes, contra a corrente, remando contra a maré e brigando com o caminho que a vida parece querer nos levar. E a gente senta e reclama por que nada vai pra onde a gente queria.